Uma das formas de percebermos a contradição da cultura marcada pelo relativismo positivista que nos cerca, é olhar para um jogo popular como o futebol. Eis um jogo que movimenta milhões em dinheiro e pessoas, e levanta paixões, muitas vezes exageradas, mas verdadeiramente arrebatadoras. Imaginemos o diálogo entre um amante de futebol e um relativista, que nunca viu um jogo de futebol antes.
O estádio está cheio e há eletricidade no ar. As equipas se esforçam para vencer as defesas adversárias com lances técnicos e taticamente treinados à exaustão. O público reage a cada lance com emoção contida, comentando e gritando. Os personagens que queremos ouvir estão numa das laterais observando. O amante de futebol será F e o relativista moderno R.